Porto de Forno

O início dos procedimentos relativos à implantação do Porto de Forno datam do ano de 1924, quando, através do Decreto nº 16.861, de 26 de novembro, foi autorizada a construção e exploração do porto e de uma linha férrea ligando-o às Salinas Perynas e à malha ferroviária do estado.

A partir de outubro de 1929, a concessão das instalações portuárias foi assumida pela Companhia Melhoramentos de Cabo Frio e transferida, por intermédio do Decreto nº 2.917, de 1º de agosto de 1938, à Companhia Nacional de Álcalis, que operou privativamente o porto até meados do ano de 1972.

A inauguração do Porto de Forno, na condição de entidade pública, ocorreu somente em 24 de agosto de 1972, com a conclusão do molhe de abrigo e de pavimentação do pátio de estocagem, passando a ser administrado e operado pelo Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis, do Ministério dos Transportes, como forma de se garantir, assim, o pleno atendimento às diversas necessidades de transporte marítimo geradas no contexto da economia regional.

Com a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, e a conseqüente criação da Companhia Docas do Rio de Janeiro, em 1975, as atividades exercidas no Porto de Forno passaram a se inserir na esfera de competência da nova instituição.

O Porto de Forno mantém o seu desempenho tradicionalmente atrelado à movimentação de sal grosso a granel para empresas locais estabelecidas nas proximidades do porto, além de servir, também, como ponto de apoio às operações com petróleo realizadas pela Petrobras na Bacia de Campos.

Contudo, a privilegiada localização do Porto de Forno representa um poderoso elemento potencial de expansão do desenvolvimento econômico e social da Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro, uma vez que oferece excelentes condições alternativas para a exploração, em parceria com o setor privado, da maior vocação regional existente: o turismo.